Há algum tempo que já perdi a minha raiz.
Estou solta noutra terra que em tempos foi meu sonho.
Estou solta noutra terra que em tempos foi meu sonho.
Retorno com uma certa ansiedade
que nasce do medo do passado.
que nasce do medo do passado.
Um receio palpável dos paradigmas que escolhi reinventar.
Tenho cúmplices que me seguram com uma força preocupante.
Mas no Natal todos voltamos a ser as crianças
que esquecemos, para o bem e para o mal.
que esquecemos, para o bem e para o mal.
Embora a terra não tenha culpa dos nossos equívocos,
guarda o cheiro dos traumas.
guarda o cheiro dos traumas.
E a minha terra tem muitos, coitada.
Há de me trespassar com o vento das palavras perdoadas,
mas nunca esquecidas.
No regresso esconderei a turbulência da minha viagem. mas nunca esquecidas.